Quando a emotividade é uma filosofia fisiológica.
A emotividade que antecede os minutos do sono, ou o silêncio da noite, no silêncio de si, que não consegue resistir (silenciosamente) ao claro do dia e a agitação própria, é uma filosofia fisiológica; tudo que caracteriza a face de um palhaço. Essa sua filosofia é a sua faca, no sentido de que para alguns somente assim é possível se permitir “intimamente” a questões sobre si, e até mesmo sobre si para o outro, para o mundo, de modo que quando o dia nasce às palavras, pode-se ser queimada àquela imagem, se ganha aspecto risonho à conduta de crueza emotiva através do novo homor que padeceu o tal "pesar". O termo fisiológico é bem empregado pela sua justificação da abertura - através dessa “faca” - no momento de inércia da mente e descanso do corpo – ou antagônico a isso (através da tinta) no caso do palhaço e sua atuação-, que dá passagem a sua “filosofia do corte” no ato de ser. Porque é nisso que resulta. Se feito e dito é o que acontece quando já à luz do dia - quando mesmo já sem máscara-, ai realmente se soa honestamente interno, de alma, para o outro e para o mundo, causando seu efeito puro. Perdido de roupagem fictícia vindo à tona com cara para os olhos, cru.
Mas, roupagem fictícia? Crueza? Quem disse que o outro é senão um palhaço constante trazendo você para seu show, como um solitário experimental? O tolo não hesita à máscara do outro.
Rodrigo
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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