quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A Título De Nada
Em branco. Eu solicito uma folha em branco, um dia em branco, por minhas mãos pintá-lo, por meio de emoções “minhas”, e vontade, o desejo. Não nasci para me manter sem paixão, não nasci apenas para comprar o pão. Sim, eu sou um ralo, minha vida corre rio abaixo, no asfalto, nos segundos. Mas deixe que faço de mim mesmo um ralo, não deixando tornar-se por obra do asfalto nem dos constructos recíprocos. O que serei será do vento, o que digo “o ser” de maior importância. Porem, a agitação que motiva as idas e vindas, arremessa o corpo a exorcizar energias, e eis uma lógica. Descobrir-se como músculos então, a sentir sua composição, o suor, a força, a prática, a adaptação são adventos a serem buscados numa difusão ainda em, mais e mais conotações. Os ciclos das energias que existem, são freqüências de fontes indiferentes, o dizer que fecha a interpretação de suas experiências não deve compor grande significância. Sobre o outro, outra absorção, e coisas das quais não se falarão, sem consenso. Milhões de palavras se aplicam a milhões de momentos. Estas escrevo, e estas não são minhas por exemplo, por exemplo.
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