Na genealogia da incompreensão
Os pensamentos - ou talvez descobrimentos - que correm no corpo que anda, sumindo e evaporando junto ao tempo que se desmancha, adormecendo calado junto ao ser incorrido ao nada, são por “gene próprio” acometidos de uma beleza sábia. Se então contemplativo por natureza e advindo de um “caminhar” - ato, ou no sentido figurado de continuar-, onde caberá na existência esse “ser paixão”, ou paixões, que espiritualizadas ou não, uma vez refutadas refletidas em si são “suicidadas” ao vão? Elas são e cabem, mesmo que fúnebres, dissimuladas, desordenadas e incompreendidas - como talvez, ou “quase” aqui - no “tamanho” de um olho, ou olhar, ausentes de compreensão. Como nesse silêncio que se segue...
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Um comentário:
chama-se escrever pelo prazer de escrever... assim como tocar pelo prazer de tocar... pouco lixando pra onde isso vai dar. É valido, bastante valido. Mas se existe um intuito de dar a obra criada um peso de resposta ou mesmo trata-la com um grau maior de seriedade... é natural que se queira "geminar a alguma coisa" mesmo que essa alguma coisa depois vire "nada".
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