Encontrou-se uma tristeza que não cabe ao corpo. “O meu amor está chorando”. Construíram-se notas musicais para impregnar uma passagem ao som que se possa de alguma forma conceituar da maneira, mais simples ou ridícula (que seja), sobre emoção, para quando assim perceber, se tocar (ao som) de que tudo aquilo passou. A maldade que emerge do humano é unidade gigantesca, é o mal próprio, nada mais o é, e soa como se fosse pouco. Você não chora porque mesmo as lágrimas secam, e não se pode. Você engole porque quando você pensa em matar você torna-se você ao avesso, e ai é um você que não se sustenta sobre si, -as pernas cambaleiam como nunca. Você não tem auxilio exterior algum porque tuas conotações sobre resolução perpassam uma rota que o trilho mudou, você é contraste aberração. Você não age porque você é omisso, e ao mesmo tempo você vê que sua felicidade é o sangue do outro, a partir do momento que você mingua, mingua em um mínimo triplo. Você é semente ensangüentada, grito de sofrimento, nascido de uma angustia que não aliviará jamais. Você volta para o mundo teus sentimentos hostis, ou amor, porque você se julga catalisador de emoções; e é aquele que cospe situações na propriedade da promiscuidade projetando um covarde que antecede cada emoção posterior. Teu reflexo é a freta entre tuas dimensões e caras corruptas, todas elas, é o álibi de uma unidade existencial recíproca, a unidade de sorrir ao espelho.
Trajeriano dr
sábado, 29 de setembro de 2007
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