terça-feira, 27 de novembro de 2007
joão de castro e suas belas formas..
"suas" porquê a beleza da forma tá em quem a enxerga, em quem olha.. e isso ele sabe.. olhar e captar, deixando com que nós também apreciemos tal beleza..
preto no branco,
preto no belo,
belo no branco.
mais um ode a fotografia,
do corpo,
um ode ao corpo.
o corpo só é belo porquê há algo muito vivo dentro,
quando é vazio se torna plástico, e pra plástico não existe beleza.
o corpo só é belo quando há algo bem muito vivo fora,
quando é vazio, perde, cai, frouxa..
e quando se tem beleza dentro e fora...
aí eu chamo de arte.
marcus T.
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3 comentários:
Eu suguei forças que poderiam fazer expressar-me aqui, para me subsidiar aos traços. De modo que conclui que o que seria palavras tornou-se rabiscos. 3 é a composição desde espaço.
”House of cards!” pra dizer que amo vocês através da sonoridade
"e quando se tem beleza dentro e fora...
aí eu chamo de arte"
Amei esta frase. Ela me deu novos ares para examinar o mundo em volta. O que eu chamaria talvez de beleza conteudística. A estética potencial, pois ela é o que é, e deixa implícito que ainda pode ser muito mais do que um primeiro contato nos mostra.
quando vejo vê beleza dentro e fora, me sinto realmente vivo. é uma sensação singularíssima descobrir algo assim.
já vi isso olhando pro céu invadido de estrelas mais-que-brilhantes. já vi isso num copo de cerveja, num cigarro sendo tragado. numa mulher. numa flor.
agora, saber que além disso, ainda existe mais um passo a ser dado, mais um degrau nessa descoberta da "arte" das coisas, é que me tira desse estado de realidade comum que nos acompanha no cotidiano. esse passo é dado quando entramos nessa "coisa" que é observada e realmente enxergamos a beleza que supunhamos haver dentro, e ao confirmar a existência dela, saio desse plano. saio pra um maior, mais alto. um estado de realidade não-comum me toma, fico enebriado, fora de mim, porém mais dentro de mim que nunca...
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