O ser humano
vivo é o ser da solidão... Mesmo a exemplo da comunhão, à
interação substancial não totaliza uma intensidade que existe em si quando
expressamo-nos por ferramentas da “manifestação” emotiva que dispomos. Para tal eu digo apenas que NÃO... O sexo, a falácia, a arte, a escrita, manifestações mutua de intensidades imanentes, jamais serão coerente nas relações ao nível de energia que cada ser em si se apercebe sobre suas emoções, seus desejos, em suas limitações. Talvez por isso que se traia. Coerentemente se traia ao preço de uma busca e
constructo fruto da existência
interativa, ou por minhas próprias palavras: o ato da “
afetuose circular”. O mínimo de empatia no homem é a ponta contraditória dessa negação, o aspecto
otimista. Algo muito saudável que viabiliza interagir dando margem e possibilidade à incompreensão, que gera insatisfação, angustia, e novas manifestações; quando assim se tem força e não se adoece. Este
viés de Solidão está na visão e silencio de cada olho voltado ao mundo, cada eu em si, como depositante de energias a coisas vigentes: na força do agir mais simples até seu ápice conotativo. O ato de negação à inata absoluta “incompletude” dessa
afetuose circular afirma a existência doentia e fragilizada dessa “Solidão
inautentica”, onde o ser em seu isolamento necessita do espelho, seja o
objeto ou o outro, apenas como vislumbre de suas “superfícies” em cegueira a seus destroços inutilizados pela força das imposições padrão circunspecta ao seu meio em toda uma existência idealizada sobre o princípio da busca do constante prazer aos moldes de uma estagnação do "real espírito de valor": aquele que sangra constantemente, e prossegue, supera-se. É preciso se perceber e saber “solidar” em conflitos com as frustrações ante os "
objetos energizados", para assim organizá-los, ou seja, aquilo que se foi depositado nessa
afetuose circular ser então maleável. E como premissa não se deve esquivar da relação sujeito e tempo, somos sujeito do/para o tempo, somos "parto eterno". Assim ocorre as mudanças das causas
afetadas,
afetivas,
subjetivadas,
insidiosas, como superação do já corpo-dejecto desse homem, jogando-se para fora no tempo e observando os espaços, na prática do seu inverso, de seu sentido contraditório.
Na fotografia: o ato do sujeito da Solidão
vivo, num momento de
afetuose circular.
R
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