"Enquanto não conseguirmos suprimir qualquer uma das causas do desespero humano, não teremos o direito de tentar a supressão dos meios pelos quais o homem tenta se livrar do desespero."
Antonin Artaud

sábado, 27 de junho de 2009

kubrick num cinema autista

(Stanley Kubrick - Auto-retrato na década de 50)


informações colhidas na Internet - fontes não oficiais:
  • Segundo R. Lee Ermey, Kubrick repugnava a falta de profissionalismo dos atores e suas personalidades mimadas. Ainda segundo ele, um dos motivos para seus múltiplos takes repetidos era o fato de que "os atores memorizavam mas não compreendiam as falas. Somente após 40 takes os atores finalmente entravam no papel e paravam de simplesmente repetir as palavras para finalmente atuar naturalmente".
  • Outra teoria para seus takes repetidos era a de que Kubrick poderia assim manipular seus atores ao limite desejável. Apesar de parecer um ato aparentemente frio e desumano, os resultados com a atriz Shelley Duvall em O Iluminado parecem ter funcionado. Após mais de 100 takes (um recorde) os gritos de desespero da atriz na cena "Here is Johnny" pareciam reais. Talvez porque fossem reais.
  • Pelas suas características foi diagnosticado como portador de autismo de alto desempenho.

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