um poste
é a pulga de um pôr-do-sol
é a espinha de uma fotografia
é o que me lembra que no mundo existe
. gente que suja
. gente que consome
. gente que gasta
. e que come
eu como
mas não como o mundo
eu sujo, mas sujo a mim mesmo
o poste suja a vista
suja a casa, liga a televisão
e desliga a visão
só fica a tele
suja
tela suja
o poste
aposto
que não gosto
marcus T.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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3 comentários:
Gostei muito de seu jogo de palavras e acho que captei bem a idea do texto. Mas o poste nao me ofende. Ele liga meu som, meus pedais, aquece a agua do meu chuveiro, e acende a luz do meu quarto para que eu possa ler e desenhar mesmo qando o sol ja se pôs. Se eu nao gostasse do poste, pararia de fazer uso dele.
Definitivamente um Não-poste!
A representação de um poste é totalmente medíocre. o que vem antes do poste é o infinito. cheeeeio de cor. Eu não gosto de postes, mas faço uso de muitos deles.
eu acho que a poesia em si é maior que qualquer poste..
e mesmo que ele ligue este computador para que escrevamos e troquemos idéias através do mesmo, ainda acho o poste um coitado de um poste..
e a poesia, em contexto geral, grande.. a palavra cantada, não-metrificada... errada;;
é assim que eu quero.
errado..
tronxo...
sujo...
e sem postes
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